Tipo de estrutura: A estrutura da ponte possui quatro apoios submersos no
Lago Paranoá, com três arcos assimétricos que foram colocados em formas cruzadas,
sendo sustentados por meio de estais de aço tensionados, três tabuleiros com
vão de 240 metros cada um e altura de 62,70 metros acima do nível do lago.
Como
os arcos de sustentação da ponte se encaixam diagonalmente nos pilares de
sustentação, era fundamental um solo estável, no qual foi encontrado a uma
grande profundidade do Lago Paranoá, já que a ponte está localizada sobre uma
falha geológica. Os mergulhadores desciam até 60 metros de profundidade para
colocar as estacas e encontraram 17 tipos diferentes de solo (entre eles, o
quartzito, o terceiro mineral mais duro). Além disso, os arcos geraram um
esforço horizontal de 3.500 toneladas-força, jamais visto pela engenharia
humana.
Para
sua construção foram utilizados 38.900 m3 de concreto, 12.067 toneladas de aço,
na estrutura principal e 1.309 toneladas na estrutura auxiliar para a
construção da ponte.
Materiais usados: Construídos com aço SAC-50
Detalhes dos Arcos
Detalhe de Corte da Planta
Execução: Via Engenharia e Usiminas
Projetistas envolvidos: Arquitetura, partido estrutural e
formal- Alexandre Chan; Projeto de
engenharia e cálculo-Mário Jaime dos Reis Vilaverde, Filemon B. de Barros e
Piotr Slawinski.
Localização: Brasília-DF.
Implantação
Caminho das forças: Seu percurso em planta tem arcos com raio de
3.150 m. São três arcos centrais, cada um deles com vão de 240 m, que fazem o
percurso em diagonal sobre o tabuleiro.
Curiosidades: A ponte sobre o lago Paranoá liga o Setor de
Clubes Esportivos ao de Habitações Individuais Sul, atendendo às cidades de
Paranoá e São Sebastião.
É um mirante de onde se
descortinam o horizonte e o pôr-do-sol da capital federal. A
monumentalidade estrutural busca, ainda, a emoção do usuário, quando os arcos
cruzam diagonalmente e em sequência o espaço aéreo do tabuleiro.
Inicialmente
orçada, em 1998, em R$40 milhões, estima-se que o custo total de construção foi
de R$ 160 milhões. Sua beleza arquitetônica resultou num projeto estrutural de
grande complexidade, mas apesar do custo adicional, o Governo do Distrito
Federal considerou indispensável que a ponte estivesse ao nível da
monumentalidade com que Brasília foi projetada.
Google Street View- Ponte JK
Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a ponte
rapidamente virou mais um ícone de Brasília estampado em cartão postal,
especialmente à noite, quando sua teatralidade fica ainda mais em destaque.
Devido a qualidades estéticas e harmônicas ambiental da Ponte JK, Alexandre
Chan, recebeu em 2003 a Medalha Gustav Lindenthal, outorgada pela Sociedade dos
Engenheiros do Estado da Pensilvânia- EUA, por causa deste prêmio, a estrutura
ficou conhecida como a ponte mais bela do mundo. A ponte também foi vencedora
do Prêmio Abcem 2003 – Melhores Obras com Aço do Ano, na Categoria Pontes e
Viadutos, outorgado pela Associação Brasileira da Construção Metálica.
Referências Bibliográficas:
CHAN, Alexandre.
Terceira ponte sobre o lago Paranoá, Brasília. Disponível em: http://arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/alexandre-chan-ponte-lago-paranoa-01-01-2003.
Acesso em: 10 de Março de 2014.
WBrasília.com. Lago Paranoá. Disponível em: http://www.wbrasilia.com/lagoparanoa/lagoparanoabrasiliadfbrasil.htm. Acesso em: Acesso em:
10 de Março de 2014.
Educacional. A Ponte Juscelino Kubitschek. Disponível
em: http://www.educacional.com.br/especiais/brasilia/pontejk.asp. Acesso em: 11 de Março de 2014.
- Trabalho realizado em trio pelo seguintes componentes:
Janaina Nichele RA:20271541
Larissa Ramos RA: 20360448
Rafaela Mariano RA: 20287106
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