domingo, 23 de março de 2014

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro



Sobre o MAM:

Está localizado no aterro do Flamengo, junto a orla da baía de Guanabara na área central do Rio de Janeiro. O edifício foi projeto por Affonso Eduardo Reidy (1904 – 1964) em 1954, com o paisagismo de Roberto Burle Marx (1909 – 1994). A implantação do aterro do Flamengo foi uma importante obra urbanística na capital federal. Em 1948 foi instalado provisóriamente instalado na dependências do Banco Boavista, trasferindo – se depois para o Ministério da Educação e Saúde (atual  Palácio Capanema).

Tipos de estrutura:

Estrutura esbelta
- Vãos = 26 metros entre os apoios
-  14 pórticos estruturais
      |_ estruturas isostáticas    ->   Condições mínimas suficientes para a estabilidade
      |_ estruturas hiperestáticas ->  Condições mais do que suficientes para a
                                                         estabilidade = estrutura mais esbelta
- Hipoestática - menos estática
- Engastamento - unir a viga ao pilar
- A fundação do MAM apresenta um baldrame que absorve as forças horizontais e,
que é sustentado por fundações mais profundas que conduzem os esforços
verticais para o solo.
- O MAM foi construído sobre um aterro, em outras palavras foi despejado terra no
local onde antes existia o mar (Aterro do Flamengo), por isso se reduziu ao
máximo os esforços horizontais.

Estrutura vazada e transparente


Materiais Utilizados:

Concreto armado constituído por pórticos sucessivos que elevam o corpo da construção do solo. Esses pórticos sustentam a laje do primeiro pavimento por meio de um apoio indireto, uma espécie de mão – francesa integrante do pórtico.
Como se sabe o pórtico é um sistema estrutural composto de barras rigidamente ligadas nos nós. É por si só, uma forma de vencer grandes vãos com dimensões menores que as das vigas simplesmente apoiadas. Neste edifício, a proposta de apoio indireto da estrutura do primeiro piso cria um momento na base do pórtico que reduz os esforços ao longo da viga. As lajes intermediárias e de cobertura são atirantadas à viga.
A figura 16 mostra como os esforços de flexão no pórtico do edifício são atenuados pelo desenho, em comparação com o outro pórtico (figura 17) destituído desses elementos.



Sistema Construtivo:
·         
       Preocupação para não perturbar a paisagem;
·          Horizontalidade em contraposição ao desenho das montanhas;
·          Estrutura vazada e transparente;
·          A natureza circundante participava do espetáculo;
·          As estacas são superiores a 20 metros;
·          Em 1955 foi cravada a ultima estaca.

Execução:
·        
      Os pórticos são ligados por meio de duas abas de concreto, com aproximadamente 8 metros de argura;
·         A estrutura do corpo principal é constituída por 14 pórticos em concreto armado;
·         São espaçados de 10 em 10 metros, vencendo um vão de 26 metros;

Projetistas Envolvidos:

Eduardo Affonso Reidy (Arquiteto)
Carmen Portinho (Engenheira)
Roberto Burle Marx (Paisagista)

Localização:

Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, na região do Aterro do Flamengo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. O edifício está inserido em uma localização privilegiada. 



Caminho das forças:


Curiosidades:

A iluminação natural confere um sentido de vida e movimento aos espaços, beneficiando as obras expostas da variedade de sensações que a luz diurna proporcione. Quando zenital a luz é difusa e uniforme; não há sombras, não há relevo, o ambiente torna –se neutro, inexpressivo. Quando lateral, dá direção ao espaço e relevo aos objetos proporcionando  ao visitante a possibilidade de contato visual com o exterior, porém um sistema rígido e exclusivo limitaria a liberdade de mostrar, sobre as melhores condições que eventualmente possam vir a ser valorizada com iluminação zenital ou mesmo artificial.
A iluminação artificial é evidentemente indispensável, não só para a noite, como para a exibição de objetos que possam ser prejudicados pela luz solar, como desenhos, tecidos etc. A qualidade da luz é um outro ponto de importância em um Museu de Arte. A luz incandescente é rica em raios vermelhos e alaranjados que modificam os aspectos de certas cores.
Para o MAM foi projetado um sistema muito flexível: O teto do museu será guarnecido com placas translúcidas de um plastico com vinil , nas quais difundirão a luz emitida por tubos fluorescentes, proporcionando uma iluminação suave ao ambiente. A superfície luminosa, constituída por rasgos transversais, onde serão fixados refletores de luz incandescente, equipados com lentes apropriadas, para que não produzem reflexo ou ofuscamento ao visitante.

Fotos:





Fontes:
Chiara Fernando Kemily, histeo dec ufms:

Rebello, Y. C. P., Bogea, M. V. & Lopes, J. M. A., "Arquiteturas da
Engenharia ou Engenharias da Arquitetura", Editora Pini Ltda.,
São Paulo, 2006.



http://rioshow.oglobo.globo.com/exposicoes/exposicao/museu-de-arte-moderna-mam-239.aspx#

http://mamrio.org.br/museu/apresentacao/

Alunos:
Gabriel Bahia           RA: 20276116
Gabriel Ferrari         RA: 20114721




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