GRUPO :
AMANDA CELLI - RA :20346351
CAROLINE RIBEIRO - RA : 20300580
ÉMILLE BRAUN - RA : 20289443
Ponte estaiada Rio Negro – Manaus
- O projeto
analisado é relativo à ponte estaiada rio negro (leva este nome por cruzar o
Rio Negro), sendo a ponte estaiada da rodovia AM-070. Localiza-se nas cidades
de Manaus e Iranduba. Foi construída para interligar estes dois municípios
amazonenses. Começou a ser construída em 2007, tendo sido inaugurada em 24 de
outubro de 2011.
- Projetista:
engenheiro Octávio Frias de Oliveira,
o mesmo que projetou a ponte estaiada de São Paulo. Construtora: ENESCIL.
- É considerada
a maior ponte fluvial e estaiada do Brasil, tendo extensão de 3595 m (dos quais
400 m são suspensos pelos cabos), 162 m de altura e os dois maiores vãos de 200
m localizados no centro da ponte (sendo apoiados pelo mastro central). Sua
largura total é de 20,70 m no trecho convencional 22,60 m na parte estaiada. É
mantida pelo governo do estado do Amazonas (SEINF-AM). Gastou-se no total em
sua construção 1,099 bilhão de reais.
- A estrutura aerodinâmica
do mastro foi pensada para diminuir o atrito com o vento apresenta forma de
diamante divide-se em três partes: um cone de ponta-cabeça abaixo do tabuleiro,
um cone acima do tabuleiro e o topo do mastro. Apresentando 178,15 m de altura.
- Materiais
utilizados: concreto armado e protendido com aditivo de pozolana (material de
silicone anticorrosivo), tal adição foi utilizada para proteger o concreto da
acidez das águas do Rio Negro. Bem como por estais revestidos com polietileno de alta
densidade.
- A estrutura dessa ponte estaiada divide-se em duas partes. Tabuleiro, que é o local por onde se trafega, o grande vão. Tem-se a parte corrente que é a parte do tabuleiro que fica sobre os pilares. Nesta parte, o tabuleiro é divido em lajes que são concretadas sobre lajes pré-moldadas e que estas ficam apoiadas em vigas de concreto que percorrem todo comprimento do tabuleiro, que são as longarinas. Conforme figura abaixo:
Na parte estaiada,
suspensa pelos estais, o tabuleiro é composto por lajes de concreto protendido
(concreto armado acrescentado de cordoalhas). O concreto protendido possibilita
uma maior resistência a esforços de tração e flexão que o concreto armado
comum. Na seguinte foto, vemos esta etapa construtiva da presente ponte:
O caminho das cargas no
tabuleiro se dá pela transferência dos esforços, do peso próprio e demais
cargas locais, para os pontos de ligação, onde os estais são fixados no
tabuleiro, e em seguida para os pilares (como podemos ver na figura ilustrativa
abaixo). Logo, o tabuleiro deve ser um elemento que resite à flexão proveniente
de seu peso próprio e demais cargas.
A segunda parte estrutural da ponte
estaiada, são propriamente os estaios. Que são cabos de aço galvanizado, sendo cada cabo engraxado
e protegido por uma capa de plástico. O conjunto desses cabos, conhecido como cordoalha,
fica dentro de um tubo de plástico mais denso. Todo esse sistema protege os
cabos da corrosão, fogo, sol, chuva e até vandalismo.
- Uma curiosidade em geral
com relação à associação estrutural dos estaios e o tabuleiro é que no caso de
tabuleiros rígidos o sistema de cabos não é tão solicitado quanto o próprio
tabuleiro para combater a sua flexão, nesse caso geralmente utiliza-se poucos
estaios. Caso o tabuleiro seja relativamente menos rígido, mais cabos são
necessários, já estes contribuirão mais do que o tabuleiro. Essa falta de
proporcionalidade se dá conforme a evolução da primeira geração de pontes
estaiadas até a geração atual, que apresenta um caráter mais leve.
-Método construtivo:
existem três principais tipos de métodos construtivos para pontes estaiadas – cimbramento
geral, consolos sucessivos e lançamentos progressivos. No caso da ponte aqui analisada o
método construtivo aplicado foi o de consolos sucessivos. O qual é apropriado
quando a altura da ponte em relação ao terreno e/ou rio for grande. Ele foi
criado pelo engenheiro brasileiro Emilio Baumgart na construção da Ponte de
Herval sobre o Rio Peixe, em Santa Catarina. A construção se dá em pequenos
seguimentos, aduelas, que servem de suporte para a construção do próximo
seguimento. Essas aduelas podem
ser premoldadas sendo erguidas por guinchos até a extremidade do balanço. O
cuidado que se deve ter com este método de construção é que ambos os lados
devem se aproximar do centro de forma simultânea. De forma que quando as
aduelas vão sendo colocadas, a ancoragem dos estaios deve ser feita para
suportar o peso de cada uma delas. Processo este ilustrado na foto abaixo,
também da presente ponte apresentada:
- Mais fotos:
REFERÊNCIAS
file:///C:/Documents%20and%20Settings/x466715/Meus%20documentos/Downloads/DOCUMENTO_MAESTRO_DA_DISSERTACAO_10_de_agosto.pdf
acesso em 18/03/2014
http://www.conhecimentoeinovacao.com.br/materia.php?id=172
acesso em 20/03/2014
https://www.google.com.br/search?q=ponte+estaiada+rio+negro&espv=210&es_sm=93&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=EEorU6etNNKfkQfagYH4Dw&ved=0CCoQsAQ&biw=1024&bih=677
acesso em 20/03/2014
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Rio_Negro#cite_note-Ponte_Rio_Negro-4
acesso em 20/03/2014
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