sexta-feira, 28 de março de 2014

Grupo: Bruna Diniz, Daniela Ramalho, Larissa Almeida, Mayra Paixão e Roberta Bizarria

        Um aspecto relevante mostrado no vídeo que também é relacionado ao conteúdo da nossa disciplina é a disposição das armaduras e dos estribos, através de uma demonstração de deformação da peça, como por várias vezes fizemos em aula.

        Já sabemos que o concreto resiste muito bem à compressão, mas não a tração ou flexão. Para isso, utiliza-se no concreto armado a armadura de aço (para vencer a tração) e os estribos (para vencer a flexão). No caso da armadura principal, o ideal é que seja utilizado o aço mais espesso e corrugado (com ranhuras) para que o concreto possa aderi-lo de uma forma mais segura. Lembrando que é essencial que se tenha um engenheiro calculista que defina quais os tipos e espessuras indicados para cada tipo de projeto e obra, garantindo também um melhor custo benefício. 










Fonte das imagens:









segunda-feira, 24 de março de 2014

Casa de vidro - Lina Bo Bardi

FICHA TÉCNICA:

Arquitetos: Lina Bo Bardi
Ano: 1951
Tipo de projeto: Residêncial
Materialidade: Vidro e Metal
Estrutura: Concreto
Localização: São Paulo, Brasil

Italiana de origem, Lina Bo Bardi é um paradigma da arquitetura moderna brasileira. 

Em 1951, Lina se naturaliza brasileira, ano que coincide com a inauguração da sua primeira obra construída, nada menos que a Casa de Vidro, localizada no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. Inicialmente idealizada como residência do casal e sede do Instituto de Arte Contemporânea, a Casa de Vidro foi a primeira residência do bairro, até então dominado pela Mata Atlântica, quando a expansão da cidade começava a ocupar a outra margem do rio Pinheiros.

© wordpress casasbrasileiras

A casa é marcada pela transparência dos grandes panos de vidro e pela leveza de suas estruturas de aço. 

Uma das primeiras intenções de Lina foi conservar o perfil natural do terreno, muito inclinado, o que influiu para que a frente da casa fosse construída sobre pilotis, mas sem deixar de fazer referência a um dos cinco pontos da arquitetura propostos por Le Corbusier. A parte de trás da residência ficou, por conseguinte, apoiada em muros de concreto diretamente sobre o terreno. Esse aspecto maciço da porção posterior se contrapõe com a leveza da porção sul e sua fachada principal, criando um rico diálogo entre transparência e opacidade, natureza e construção, interior e exterior, que trás novamente à mente os exemplos das primeiras casas corbusierianas.

© flickr selmie

A estrutura vertical se compõe por esbeltos tubos de aço, dispostos em um modulação de quatro módulos de largura por cinco de profundidade. Formam o pilotis da residência e avançam pela laje do piso superior até alcançarem a laje de coberta, ambas de concreto armado. A casa se vê, assim, como uma caixa transparente flutuante em meio da natureza. De modo a tirar o máximo de proveito da privilegiada vista que se despega para a cidade, a casa foi projetada com o mínimo de proteção, de tal modo que as grandes janelas não possuem guarda-corpo. Assim, ao mesmo tempo que a casa atua como um refúgio, proporciona uma vida em constante contato com a natureza e contemplação da paisagem. O casal Bardi pretendia, com isso, desfrutar dos nasceres e pores-do-sol, das chuvas e tempestades, das mudanças naturais.

http://casasbrasileiras.wordpress.com/2010/09/23/a-casa-de-vidro-lina-bo-bardi/

http://casasbrasileiras.wordpress.com/2010/09/23/a-casa-de-vidro-lina-bo-bardi/

A casa está dividida em duas porções bem definidas. A primeira representa o salão de estar e jantar, dominada pelas grandes aberturas de vidro. Ocupa toda a largura e os dois primeiros módulos da profundidade da residência. Ao centro desse salão se encontra um pátio, no qual foi mantida uma árvore remanescente da vegetação local. Além de servir como elemento de amenização climática, possibilitando ventilação cruzada nos dias quentes, esse elemento reforça o desejado contato com a natureza, além de, mais uma vez, fazer menção aos mestres modernos, através das casas-pátio de Mies van der Rohe. Uma escada aberta, feita com estrutura de aço e degraus de granito, é o acesso principal ao andar superior da casa. Seu desenho de linhas simples é o único elemento que se sobressai no vazio do pilotis.

A segunda porção é formada pela área dos dormitórios e de serviços, os quais ocupam os três módulos posteriores e configuram a parte maciça e opaca da casa. Os dormitórios são adjacentes ao salão de estar e a área de serviços forma o último módulo, a norte. Conectando essas duas faixas está a cozinha, que junto a outro patio aberto, mais amplo que aquele do salão de estar, conformam a faixa central dessa porção maciça da residência. O patio é mais uma vez um elemento essencial para o conforto da casa, permitindo a ventilação de todos os dormitórios. No primeiro piso, além disso, se encontram as zonas de máquinas e a garagem.

Fonte:
http://www.archdaily.com.br/br/01-12802/classicos-da-arquitetura-casa-de-vidro-slash-lina-bo-bardi
http://casasbrasileiras.wordpress.com/2010/09/23/a-casa-de-vidro-lina-bo-bardi/

domingo, 23 de março de 2014

MASP - Museu de Arte São Paulo Assis Chateaubriand.

MASP – Museu de Arte São Paulo Assis Chateaubriand


 



         Projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi em 1957 e inaugurado em 1968, o edifício levou dez anos de construção, encontra-se na Avenida Paulista, onde os chamados barões do café edificavam, no começo do século XIX, seus palacetes. Situado exatamente no ponto em que a Avenida Paulista cruza com a Avenida Nove de Julho, denominado romanticamente Trianon, ponto tradicional de encontro, com um modesto belvedere e ampla vista sobre a cidade, que ainda esperava pelos seus primeiros arranha-céus.

MASP, vista da 9 de Julho. FONTE:www.arquiamigos.org.br
Trianon, antes da construção do MASP. FONTE: www.ajorb.com.br.


ESTRUTURA DO EDIFÍCIO

  A estrutura, ponto central desta arquitetura, alcança a simplicidade em uma grandiosidade pura, tanto pelas suas dimensões quanto pela clareza de solução. Basicamente, o prédio se divide em duas partes: a inferior, situada abaixo do nível da Av. Paulista e a superior, acima da mesma, separadas pelo grande Belvedere.

Fundação sobre túnel
  A construção do Museu foi desafiadora e peculiar, pois, implantada no maciço que se ergue sobre os túneis da Avenida Nove de Julho, foi necessário, para aprovação do projeto, um estudo meticuloso. A soleira das fundações, do lado esquerdo da obra, no sentido cidade-bairro, situa-se apenas 8m acima da cota superior dos túneis. Como solução estrutural proposta usaram fundações diretas.

A estrutura elevada

  O projeto estrutural está profundamente marcado pelas peças que se erguem acima da Av. Paulista. São apenas quatro grandes pilares, recebendo dois a dois, as quatro vigas protendidas com quase 80 m de extensão. Duas delas suportam a cobertura e, as outras duas, o peso de todo o resto da estrutura. As vigas apoiam-se, em um dos lados, em peças pendulares de concreto, embutidas em pilares que são ocos, próximos à cobertura. Estes pêndulos agem de modo a evitar que os efeitos de dilatação/contração das vigas acarretem na transferência de esforços para os pilares e consequentemente acarretem em momentos fletores.  Na cota +8,40m uma laje nervurada com 50 cm de espessura é suspensa por meio de tirantes de aço, não revestidos, a duas gigantescas vigas de piso, do pórtico, na cota +14,5m.

  A estrutura desse piso, na cota 14,5m é bastante carregada. Além de suportar a laje inferior, foi calculada para suportar uma carga acidental de 5kN/m correspondente ao material e público em situações extremas.
      
 O grande vão

  No nível da calçada, foi condição explícita do projeto que nada deveria ser construído para se ter uma visão ampla da paisagem da Av. 9 de Julho e o ambiente deveria manter os característicos de “belvedere” como a antiga construção do Trianon. Ficam aparentes apenas os quatro pilones ocos de 4 x 2,5m  e as vigas superiores de 2,5 x 3, 5m.

A viga do piso e reações dos tirantes

A enorme viga do piso é oca, com paredes de 25cm e seção externa de 2.5x3.5m.O projeto foi elaborado de tal forma que as reações dos tirantes nas duas faces de grande viga fossem quase iguais, minimizando o efeito de torção, bastante nocivo para um vão de 74m, esta igualdade foi atingida por meio de luvas.


Corte transversal e longitudinal do MASP. FONTE: Acervo do MASP


INGRID M. TRALDI
(R.A. 20028057)

BIBLIOGRAFIA
Acervo do MASP. Dados técnicos.
O Dirigente Construtor. Edição de dezembro de 1964.
http://www.lmc.ep.usp.br/disciplinas/pef2401/2007/Trabalhos/T1/Apresenta%C3%A7%C3%A3o_MASP.pdf
http://www.arquiamigos.org.br/info/info34/img/1967-000187.jpg

Sydney Ópera House‏

Sydney Ópera House‏

Arquiteto

Arquiteto: Jorn Utzon
Nacionalidade: Dinamarquês
Nascido: 9 de abril de 1918
Morreu: 29 de novembro de 2008
Formação: Arquitetura (Royal Academy of Fine Arts)- Copenhagen em 1942.
Movimento: Moderno
Escritório: Fundou em 1950,em que não ia muito bem até vencer o concurso da Òpera de Sydney.

Jorn Utzon o arquiteto da Ópera de Sydney –ícone da arquitetura do século XX ,reconhecida até como Patrimônio Mundial pela Unesco,ganhou o prêmio Pritzker em 2003.Em 1956 foi aberto pela prefeitura local o concurso para o edifício onde  foi escolhido pelo júri do concurso por sua história alcançando as culturas maia,chinesa,japonesa e islâmica ,e algumas outras,incluindo o seu próprio legado escandinavo. Ele combina essas heranças antigas com sua disciplina,um senso de arquitetura como arte,e um instinto natural pelas estruturas orgânicas relacionadas com as condições do local da obra.




Sydney Ópera House


O Sydney Ópera House foi inaugurado em 20 de outubro de 1973 pela Rainha Elizabeth II, perante uma enorme multidão. Um centro de espetáculos de música sinfônica, mas também é um local de exibição de variadas formas de arte, atividades comunitárias dentro destas incluem música contemporânea e clássica, bailado, teatro, dança, cabaré, palestras e programas públicos de larga escala. É uma das atrações turísticas mais visitadas do mundo todo e um símbolo da nação reconhecida internacionalmente, recebe mais de 8 milhões de visitantes e realiza cerca de 2400 eventos por ano. A Ópera é uma obra prima dos finais da arquitetura modernista e um edifício icônico do século XX reconhecida até como Patrimônio Mundial pela UNESCO.


O edifício tem uma altura de 67 m e suas dimensões são de 183 m de comprimento, por 120 m de largura, e sua área de 1,8 hectares, que reúne múltiplas vertentes de criatividade e inovação, tanto na forma arquitetônica como no projeto estrutural. Jorn em parceria com o escritório de engenharia Ove Arup & Partners buscou uma maneira de construir as grandes conchas que cobrem as salas de ópera após muitos testes, o sistema construtivo é de concreto e telhado de concreto pré moldado com nervuras. Foi desenvolvido um projeto com base em seções complexas de uma esfera, isto permitiu a pré fabricação economicamente viável de um conjunto único de moldes.


Em 1964 as conchas pré moldadas foram erguidas e foram revestidas por telhas cerâmicas. Sua forma compreende em três grupos de ¨conchas¨ (Shell) abobadadas.Estas estruturas de conchas são definidas sobre uma vasta plataforma e estão rodeadas por terraços que funcionam como saguões de pedestres.



  
A construção da Ópera era enorme. Mais de 30.000 metros cúbicos de rocha e terra tiveram que ser removidos do local, e para a construção da estrutura em concha foi necessário a maior grua do mundo.O edifício arquitetônico é apoiado em 588 pilares de concreto afundados cerca de 25 m abaixo do nível do mar.

Considerá-se que a Ópera de Sydney foi construída em três etapas resumindo os três principais elementos de sua composição arquitetônica: o pódio (fase 1:1958 á 1961) as conchas abobadadas (fase 2:1962 á 1967) e as paredes de vidro e interiores (fase 3:1967 á 1973). Devido á uma mudança governamental e uma crescente crítica sobre os excedentes custos do projeto, levaram o afastamento de Utzon em fevereiro de 1966. Sendo assim o governo decidiu nomear uma equipe local de  três arquitetos Peter Hall, DS Littlmore e Lionel Todd  para completar as paredes de vidro e interiores. O projeto de Utzon foi alterado muito pouco apenas por dentro em alguns ambientes.

  
 Sistemas construtivos e Materiais usados :


A Ópera de Sydney é uma edifício excepcional. Tem cerca de 1000 divisões, incluindo cinco teatros, cinco estúdios de ensaio, dois auditórios, quatro restaurantes, seis bares e numerosas lojas de recordações. A sua forma arquitetônica é composta por três grupos de conchas abobadadas que se entreligam, dispostas sobre um pódio disposto em escadaria e rodeado por passagens largas que funcionam como áreas pedonais.



As conchas estão revestidas com telhas vidradas de cor branco pérola, enquanto o pódio está revestido por painéis de granito reconstituído em tom de terra. As duas salas principais estão dispostas lado a lado, com orientação norte-sul, tendo os seus eixos levemente inclinados. São apoiadas por mullions de aço verticais que se estendem até a foz do conchas, barras de bronze e vidros correm á partir destes mullions para ajudar a suportar as 2000 painéis de vidro onde consiste em duas camadas de vidro unidas por uma camada intercalar de plástico, a fim de reforçar as janelas e proporcionar maior isolamento de som.




Os auditórios situam-se na parte norte alta do pódio para ficarem viradas a sul e de frente para a cidade, com as áreas do palco posicionadas entre eles e os átrios de entrada. As pontas norte sul das conchas encontram-se suspensas sobre paredes vidro de cor de topázio que se projetam na diagonal para o exterior.
A concha mais alta atinge a altura de um edifício de 20 andares acima da água.As estruturas em concha cobrem quase dois hectares e a totalidade do local tem aproximadamente  seis hectares.

Referências Bibliográficas:




Alunos:
Anderson Silva dos Santos – RA 20279938

Camila Menezes – RA 20285006


Sistema Construtivo BubbleDeck - Inovação no Brasil







O sistema construtivo bubbledeck é constituído por esferas plásticas de polipropileno a partir de plástico reciclado retirado no meio ambiente, colocadas entre duas redes metálicas, uma vez que ocupam uma zona de concreto que não tem desempenho estrutural. Essa substituição vantajosamente diminui em até 35% do peso próprio da laje, que, consequentemente diminui os materiais empregados, um ganho de tempo de execução, por se tratar de material industrializado, resultando satisfatoriamente na redução do impacto ambiental, com a substituição de parte do concreto usado.

É um sistema muito dinâmico, pois pode ser usado em qualquer estrutura que faça uso de laje maciça e para tipos de construções diversificados, desde indústrias e hospitais, até estacionamentos e apartamentos. Por ser uma solução de engenharia, melhora muito os projetos de construção com a redução de pilares e o possível desuso de vigas. Isso reduz o custo de execução, já que reduz a utilização de materiais, diminui o tempo de execução e também reduz o custo com mão-de-obra.

Seu dinamismo se estende até às instalações de redes elétricas e hidráulicas, que podem ser embutidas à laje e proporciona ganho de pé-direito, por ser uma laje plana.

           
Módulos da tecnologia Bubbledeck

Neste caso há o posicionamento das esferas plásticas em gaiolas metálicas e a utilização convencional de formas de madeiras com a inserção de armaduras adicionais. A concretagem é feita em dois estágios.
Este tipo é ideal para pisos térreos, obras de reforma ou acesso à obra complicado, pois por se tratar de módulos, podem ser transportados e posicionados manualmente.



Pré-lajes

Neste outro tipo de aplicação é o mais comum, é feita uma laje de 6 centímetros de espessura para a fixação dos módulos Bubbledeck compostos pelas armaduras superior e inferior, com as esferas plásticas. Sobre escoramentos provisórios, os módulos e as armaduras adicionais são posicionados, posteriormente sendo feita a segunda etapa de concretagem. É necessário para o posicionamento do módulo, um guindaste devido ao peso.


Para este tipo, com concreto pré-moldado, são adequados em todos os tipos de projetos de construção de pisos, principalmente pisos abertos, tais como edificações comerciais, educacionais e institucionais.



Especificações técnicas

Categorias de placas, segundo experiência da empresa na sua aplicação:



Quanto maior o tamanho das pré-lajes, menor será o custo de execução, o que pode limitar o tamanho dessas placas, é as dificuldades de transporte.

Os tipos de placas na tabela podem ser aplicadas sobre a seguinte gama de vãos livres:


Instalação


Isolamento acústico

De acordo com os testes de certificação das autoridades para a supervisão de construções P-SAC 02/IV-065, MPFA Leipzig e. V:



Resistência ao fogo

De acordo com os testes de certificação das autoridades para a supervisão de construções P-SAC 02/IV-065, MPFA Leipzig e. V:
O cobrimento mínimo do concreto para a armadura inferior dependendo da resistência ao fogo e das tensões admissíveis do aço sobre a ação de cargas pode ser determinada segundo a tabela abaixo:

O cobrimento de concreto para a esfera pode ser 0,5 cm menor do que os valores mencionados. As esferas plásticas ocas são constituídas de poli-etilenos de alta densidade (HDPE) e têm de estar de acordo com os materiais de construção da classe B2 pela norma DIN 4102-1 no mínimo. O cobrimento superior de concreto tem que ser de no mínimo 2,5 cm.


Vantagens

Este sistema elimina grande uso de concreto devido ao preenchimento das lajes pelas esferas, que consequentemente as deixam mais leves. As esferas também proporcionam um vácuo que permite colunas com inter-eixos 50% maiores. Permitem um maior vão e nas duas direções, sendo conectadas diretamente nas colunas através de concreto in-situ, sem o uso de vigas.


Benefícios do Bubbledeck

- Projeto com maior liberdade de execução, com layouts curvos e irregulares, sem restrições.
- Peso próprio reduzido, com fundações reduzidas também.
- Aumento dos inter-eixos das colunas, sendo até 50% a mais que as outras estruturas.
- Não utilização de vigas, aumentando a eficiência na execução e maior economia.
- Eliminação de paredes de apoio, com maior facilidade nos métodos construtivos.
- Diminuição do volume do concreto. Ex: 1Kg substitui 60Kg de concreto.
- Essa diminuição é sustentável pois diminui a emissão de CO2 pelo concreto e também reduz a energia.


As vantagens vão além da economia, pois por ser um processo mais industrial, o processo de construção é mais simplificado.

- Atenua o nível de ruídos entre pavimentos. Seu desempenho acústico atende a nova Norma da ABNT nº 15.575.

- É termicamente confortável pois conduz pouco calor nos painéis.

- É uma laje plana que permite um pé-direito alto.

- É possível utilizar cabos de protensão que aumentam ainda mais os vãos.

- Logisticamente é vantajoso, pois o transporte de materiais é reduzido, diminuindo riscos operacionais e de segurança no trabalho, já que reduz a força humana.

- Apresenta “Selo Verde” ganhando diversos prêmios internacionais, pois além dos outros benefícios apresentados, como a redução da emissão do CO2 pelo concreto, o plástico das esferas são reciclados.

- A tecnologia também se enquadra nas referências recomendadas pelo tratado de Kyoto e pelo COP15.

- É resistente ao fogo, pois as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos. Dependendo da cobertura, a resistência ao fogo pode variar de 60 a 180 minutos. (de acordo com a ISSO 834)

O sistema bubbledeck se enquadra também nos quatro conceitos de sustentabilidade, que são:

- Ecologicamente correto
- Economicamente viável
- Socialmente justo
- Culturalmente aceito



Economia

Não há a utilização de formas, o que leva a redução na utilização de madeira. A cada m² utilizados tem-se a comparação:
- 60 Kg de concreto por 1 Kg de plástico reciclado retirados do meio ambiente.
- Redução de 0,05 m³ de madeira. Para 10.000 m², deixa-se de cortar 166,6 árvores.
- Redução de materiais e transporte, água, energia.

Além de todos os benefícios apresentados, este tipo de sistema construtivo, gera uma cadeia sustentável, uma vez que incentiva uma nova vertente de mão-de-obra na construção civil no Brasil, o que leva a um investimento em qualificação profissional para atender a novas demandas. O trabalho é feito com maior segurança. Gera novos empregos indiretos, no processo de fabricação dos novos insumos da tecnologia Bubbledeck.


Projeto do novo Centro Administrativo do Distrito Federal

O novo Centro Administrativo do Distrito Federal, escolheu o sistema BubbleDeck pelos diversos benefícios no seu uso e a necessidade de ter grandes vãos mantendo a economia.



Área construída de 170 mil m².
-16 prédios (4 torres de 15 andares e 10 torres de 4 e 6 andares)
-Redução de 2500 viagens de caminhão para o transporte de concreto.
-Evitou o corte de 2.800 árvores por não usar formas
-Inovação do sistema construtivo no país.




Extensão da Câmara Municipal e do Centro de Finanças em Glostrup, Dinamarca


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O edifício é um novo marco arquitetônico para Glostrup, é um salão da cidade de um lado e um grande jardim de outro. Uma parte do edifício fica o maior centro financeiro do Danske Bank, na Dinamarca, enquanto Glostrup Câmara Municipal acomoda a Câmara de Vereadores, escritórios e uma passarela transparente até a Câmara Municipal já existente, projetada por Ame Jacosen em 1958.

É o primeiro projeto que utiliza o concreto BubbleDeck, permitindo grande vãos e com uma espessura mínima de laje.



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Dados do projeto:

- Área 10.400 m²
- Cliente: Keops A/S
- Arquitetos: Dissing + Weitling
- Engenheiro: Leif Hansen
- Construção leve e elegante;
- Todas as fachadas em vidro garantem boa iluminação;
- Laje balançada 3,20 metros em três direções.
- Ganhou o prêmio Construção do ano 2004 na categoria Prédios Industriais e Comerciais.


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              http://www.bubbledeck.com.br/site/

Alunas:

Giselle Pinheiro e Silva - RA: 20409922
Renata Rodrigues de Souza Cruz - RA: 20558839