sexta-feira, 16 de maio de 2014

Laje Nervurada. Janaina Nichele, Larissa Ramos, Rafaela Mariano



Janaina NIchele Ra 20271541Larissa Ramos RA: 20360448Rafaela Mariano RA: 20287106

Edifício Palácio do Governo- Minas Gerais





Edifício localizado em Belo Horizonte- Minas gerais, inaugurado em Fevereiro de 2010 o projeto leva a assinatura do renomado arquiteto Oscar Niemayer e está entre as edificações da Cidade Administrativa do governo de Minas Gerais.

O Palácio conta com aproximadamente 17 mil metros quadrados de área construída, distribuída entre quatro pavimentos, subsolo, térreo e pavimento técnico.


Com o maior vão livre em concreto armado suspenso do mundo. Ele chama a atenção por sua estrutura, que com apenas quatro pilares sustentam o edifício todo, vencendo um vão longitudinal de 80 metros, sendo afastados 22 metros no sentido transversal.
O projeto estrutural foi desenvolvido pelo engenheiro José Carlos Sussekind, da Casuarina Consultoria. 


A solução adotada para a laje do palácio foi a nervurada, pois tinha a necessidade de aliviar ao máximo o peso da estrutura suspensa. Além de escolher um tipo de laje que assegurasse rigidez, e ao mesmo tempo evitasse que os usuários do edifício sentissem o desconforto da vibração do piso.         


A fôrma utilizada em todos os pavimentos foram a de polipropileno da Atex, que pode ser reaproveitada depois que o concreto endurece e removida sem desgaste e com grande produtividade.











Edifício poliesportivo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS- Porto Alegre)



Projetada em 2001, pelos arquitetos Cícero Santini e Silva e Henrique Rocha, e concluída em 2003, a edificação é composta por dois blocos interligados em uma área de 50 mil metros quadrados. A verticalização foi inevitável devido à complexidade do programa. A área total construída é de 19.204 m²

O primeiro bloco é composto de térreo e mais quatro pavimentos  de 2400 m² de piso e vãos de 40 metros com pé direito de 7 metros. Nele encontram-se: piscina olímpica térmica, quadras poliesportivas e de tênis, instalações para ginástica olímpica e artes marciais.


O segundo Bloco tem térreo e mais oito pisos onde estão caixa de circulação vertical, sanitários, vestiários, auditório, biblioteca e laboratórios, salas de aula e setor administrativo.

Os pisos são compostos de lajes nervuradas de concreto e a cobertura é em estrutura metálica

Na segunda edição do Prêmio Asbea 2003, o projeto do complexo esportivo da PUC/RS conferiu ao escritório Santini & Rocha Arquitetos menção honrosa.

Responsáveis pela estrutura: Tecnolínea, França Estruturas Metálicas e 
VM Garcia.








Praça do Conhecimento, RJ.

Construída em 2012 em Padre Miguel, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, deu aos moradores uma nova concepção de praça, nela não é só possível fazer caminhada, corrida ou lazer tradicional, ela ultrapassa todos as expectativas de uma praça, ela abriga uma construção com programa de capacitação profissional e tecnologia.


O antigo hospital que encontrava-se no terreno foi implodido e seus escombros foram utilizados para configurar uma nova topografia, melhorando a eficiência energética da edificação e contribuindo para um novo modelo de políticas públicas e de conscientização e combate ao aquecimento global.




Para acomodar essas funções, os arquitetos desenharam um prédio no qual prepondera o concreto armado.  O prédio é estruturalmente definido pela cobertura em laje nervurada apoiada em paredes de concreto e pilares cilíndricos. “A laje foi dimensionada para suportar o peso de meio metro de entulho, da terra e do acesso dos visitantes”, detalha o arquiteto, observando que a construção e os taludes trouxeram nova dinâmica ao relevo, propiciando microclima agradável com áreas sombreadas e permitindo a redução térmica e o redirecionamento dos ventos.


A edificação é composta por quatro volumes: o espaço central, o auditório, a sala de workshops e os taludes. Da rua, são visíveis apenas o auditório, o talude, o cone de luz e a entrada principal do prédio, que é praticamente um furo de concreto na elevação do terreno, como se fosse uma passagem subterrânea.  O espaço central e a sala de workshops ficam escondidos por baixo e por trás. A amplitude do espaço principal, semicircular, revela‑se na entrada. O bloco possui uma extensa fachada de vidro inclinada apoiada num banco de concreto, que acompanha o espaço em boa parte de seu interior.





Starke conta que sua intenção foi desenhar um edifício com linguagem contemporânea, empregando uma solução plástica que ele define como essencialmente tecnológica e, ao mesmo tempo, poética. Dessa forma, imagina que a nave tem o poder de atrair e transformar o ambiente e a sociedade do seu entorno.
Para o arquiteto, o objeto reproduz a forma do universo, estando fixado no teto por tirantes. No outro sentido, ele transpõe o plano de vidro que limita a área externa e interna da edificação. 
Nave do Conhecimento Parque de Madureira
Local:Rio de Janeiro, RJ
Data do início do projeto:2010
Data da conclusão da obra: 2012
Área do terreno: 600 m²
Área construída:504 m²
Arquitetos: Dietmar Starke e Alexandre Pessoa



Referências:

Laje nervurada alivia peso de estruturas de 148m de extensão. Disponível em: < http://www.aecweb.com.br/emp/cont/m/laje-nervurada-alivia-peso-de-estruturas-de-148m-de-extensao_3453_2350 > Acesso em: 27/04/2014.

 GELINSKI, Gilmara. A Nova Sede do Governo de Minas. <http://arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/oscar-niemeyer-cidade-administrativa-belo-horizonte > Acesso em: 27/04/2014.

 CORBIOLI, Nanci. A representação física dos ideais esportivos. Revista Projeto Design. Edição 288. Fevereiro de 2014. Disponível em: <http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/santini-amp-rocha-arquitetos-edificio-poliesportivo-16-02-2004>. Acesso em: 16 de maio de 2014.


MELENDEZ; Adilson. Tecnologia nascida de escombros. Disponível em: http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/naves-conhecimento-dietmar-starke-rio-janeiro. Acesso em 06 de Maio de 2014.










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